sábado, 14 de junho de 2008

Brasileiros em Portugal

Esta pérola eu encontrei no blog O LIVREIRO, onde entre outros deliciosos textos, o autor conta a história de uma brasileira numa livraria em Portugal:

...Outro momento interessante foi protagonizado por uma senhora brasileira que julga se movimentar pela alta sociedade e possuir uma classe inigualável. Primeiro ficou chocadíssima porque não tínhamos a biografia do Eric Clapton (ou Eriki Clapiton), quando já a tinha visto à venda no Brasil. “Tem no Brasil e aqui não!”, disse, chocada. Pois, filha, pensei eu. Com o Dengue já são duas coisas que vocês têm e nós não, é uma maçada. Depois pediu a biografia da, e passo a citar, Rrrraudrey Rrrepburrn, ou Audrey Hepburn para os leigos. Pensei, por momentos, que a senhora ia cuspir um pulmão, tal a dificuldade em pronunciar Audrey Hepburn.

http://olivreiro.blogspot.com

Cascais

2 comentários:

Hannah Beineke disse...

hahaha
Só podia ser brasileira!
hahahah

paradigmas disse...

Ah... da Hanah (soletra-se rrrannácht??!!) não vale... então amigo, em primeiro lugar pela leveza e humor levemente irônico dos textos e, -porque não??- pelo estímulo, a solidariedade de aprendiz de blogueiro...

No Sebo

Estupidez de arrepiar.

Um rapaz jovem entrou na livraria com uma expressão de quem não estava muito à vontade. Logo percebi que livros não eram a sua "praia", mas que seja: fui atendê-lo. – Vocês compram livros usados? Sim, respondi. É o que fazemos aqui quando não temos coisa melhor para fazer. –E quanto o senhor paga pelo livro velho? Expliquei que ele teria que trazer os livros ou que iríamos até seu endereço para fazer a avaliação. –Mas é só um que eu tenho. Interrompeu o rapaz. - E um amigo me explicou que é um livro muito raro. É um livro do Shakespeare, e é do tempo em que ele ainda escrevia em português. E foi além: -Só muito mais tarde é que ele aprendeu a escrever em inglês, sabe?Deve valer uma fortuna! Minha surpresa foi tamanha que só consegui dizer que “livros com tamanha raridade” eu não trabalhava e que ele precisaria procurar alguém mais especializado em Porto Alegre. O rapaz agradeceu e saiu. Só depois de rir muito é que me dei conta da maldade que cometi. Agora, fazer o quê?